Dezembro/2015
Ilustração de Benjamin Mary (1792-1846), pintor, desenhista e primeiro embaixador da Bélgica no Brasil, onde viveu de 1834 a 1838.
O Museu do Meio Ambiente, do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, recebe, a partir de 22 de dezembro, às 16h, a exposição Mata Atlântica – Ciência e Arte, que apresenta obras de ilustração científica do século XIX ao XXI. Os trabalhos pertencem a coleções de diversas instituições sediadas no Rio de Janeiro, cidade que abriga o maior números desses registros da fauna e da flora brasileiras.
No módulo histórico da exposição, está o resultado de séculos de pesquisas registrado em belas imagens. São obras de Debret, Barbosa Rodrigues, Margareth Mee e outros artistas e pesquisadores do Brasil e do exterior. Elas fazem parte dos acervos da Biblioteca Nacional, da Fundação Oswaldo Cruz, do Museu Nacional da UFRJ, dos Museus Castro Maya e da Biblioteca Barbosa Rodrigues do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, entre outros.
Já o módulo de ilustração científica contemporânea traz uma série de trabalhos de artistas que fazem uso da arte para auxiliar as pesquisas nos mais diversos campos das ciências e com as mais diversas técnicas, sem deixar de exaltar a beleza dos elementos da natureza com uma estética própria.
Mata Atlântica – Ciência e Arte
A partir de 22 de dezembro de 2015
De terça a domingo, das 9h às 17h. Segundas, das 12h às 17h.
Museu do Meio Ambiente – Rua Jardim Botânico, 1008. Entrada gratuita.
* Verifique os horários de funcionamento do Jardim Botânico do Rio de Janeiro no fim de ano.
Leia em HCS-Manguinhos:
Suplemento Ciência e Viagens, 2001
O descanso dos naturalistas: uma análise de cenas na iconografia oitocentista, Antunes, Anderson Pereira; Moreira, Ildeu de Castro; Massarani, Luisa Medeiros (vol.22, no.3 , jul./set. 2015)
O inventário das curiosidades botânicas da Nouvelle France de Pierre-François-Xavier de Charlevoix (1744). Kobelinski, Michel. Mar 2013, vol.20, no.1
Antônio Moniz de Souza, o ‘Homem da Natureza Brasileira’: ciência e plantas medicinais no início do século XIX. Santos, Laura Carvalho dos. Dez 2008, vol.15, no.4
Um caminho para a ciência: a trajetória da botânica Leda Dau, Azevedo, Nara, Cortes, Bianca Antunes and Sá, Magali Romero . 2008, vol.15
Conciliar o útil ao agradável e fazer ciência: Jardim Botânico do Rio de Janeiro – 1808 a 1860. Bediaga, Begonha. Dez 2007, vol.14, no.4
O botânico e o mecenas:João Barbosa Rodrigues e a ciência no Brasil na segunda metade do século XIX.Sá, Magali Romero. 2001, vol.8
Richard Spruce, botânico e desbravador da América do Sul. Seaward, Mark R. D. Out 2000, vol.7, no.2
A natureza e a cultura no compasso de um naturalista do século XIX: Wallace e a Amazônia, artigo de José Jerônimo de Alencar Alves (vol.18, no.3, set 2011)
Viajantes-naturalistas no Brasil oitocentista: experiência, relato e imagem, artigo de Lorelai Kury, (vol.8, 2001)
Naturalistas viajantes, artigo de Miriam L. Moreira Leite (vol.1, no.2, fev 1995)
O Brasil no relato de viagens do comandante Robert FitzRoy do HMS Beagle, 1828-1839 – Artigo de Gabriel Passetti (vol.21, n.3, set 2014)
Memórias partilhadas: os relatos dos viajantes oitocentistas e a idéia de “civilização do cacau”,artigo de Lucia Maria Paschoal Guimarães (vol.8, 2001)
História e natureza em von Martius: esquadrinhando o Brasil para construir a nação, artigo de Manoel Luiz Salgado Guimarães (vol.7, no.2, out 2000)
Narrativas e imagens dos viajantes alemães no Brasil do século XIX: a construção do imaginário sobre os povos indígenas, a história e a nação, artigo de Ana Luisa Fayet Sallas (vol.17 no.2 abr./jun. 2010)
Saiba mais:
Desenhos de Wallace e Bates na Amazônia estão disponíveis online
Os desenhos a lápis e pinturas em aquarela dos dois biólogos viajantes do século XIX foram digitalizados
Amazonian artwork by pioneers of evolutionary theory now accessible online
