Outubro/2015
Como estados, sociedades e organizações internacionais se preparam para o fim de uma doença? Será que se preparam mesmo? O que acontece com a própria doença após o seu fim? Quais as conseqüências de doenças epidêmicas após o fim da epidemia? O que acontece quando uma doença volta? Quem e quando decide que uma doença acabou? Onde e para quem as doenças acabam e quem é excluído ou esquecido? Como o ato de determinar o “fim” de uma epidemia afeta os envolvidos: os que temem, os que se preparam, os que curam, os que sobrevivem? O que acontece se o fim de uma doença não chega?
Estes e outros questionamentos estarão em debate na conferência “Após o fim da doença” (After the end of disease), que será realizada em 26 e 27 de maio em Londres, Inglaterra. O prazo para envio de resumos com até 300 palavras é 1 de dezembro de 2015.
Mais informações:
Dora Vargha
Postdoctoral Research Fellow
The Reluctant Internationalists
Department of History, Classics and Archaeology
Birkbeck College, University of London
www.bbk.ac.uk/reluctantinternationalists/call-for-papers-after-the-end-of-disease-conference/
Leia nos blogs de HCS-Manguinhos:
Pesquisadora investiga por que a hanseníase continua endêmica no Brasil
Roseli Martins Tristão Maciel, da Universidade Estadual de Goiás, apresentou trabalho no workshop sobre doenças tropicais realizado na Fiocruz.
Historiadora estuda o combate ao ‘amarellão’ no RS na década de 1920
Em workshop na Fiocruz, Ana Paula Korndörfer abordou a cooperação entre o governo estadual e a Fundação Rockfeller contra a doença
Medo e desinformação marcaram epidemia de cólera em Veracruz, no México
Beau Gaitors e Chris Willoughby, da Universidade Tulane (EUA), participaram do workshop sobre doenças tropicais na Fiocruz
Há 115 anos, epidemia de peste no Rio
Matheus Alves Duarte da Silva escreve ‘O baile dos ratos’: a construção sociotécnica da peste bubônica no Rio de Janeiro (1897-1906)
Grandes epidemias são tema de exposição em São Paulo
Mostra no Museu de Saúde Pública Emílio Ribas aborda adoecimento, prevenção, tratamento e cura e discute pesquisa, políticas públicas, campanhas e impactos sociais das doenças
“Race is never silenced in scientific inquiry”
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La fiebre amarilla y la medicina china en Perú. Artículo de Patricia Palma explora el crecimiento de diversos saberes médicos durante y tras la epidemia de fiebre amarilla en Lima, Perú.
La cólera, la desinformación y el comercio en Veracruz. Beau Gaitors y Chris Willoughby exploran el problema comercial y sanitario enfrentado por el puerto mexicano en el siglo 19.
Leia em HCS-Manguinhos:
Cidade-laboratório: Campinas e a febre amarela na aurora republicana, artigo de Valter Martins, vol.22, n.2, jan./abr. 2015
Antiescravismo e epidemia: “O tráfico dos negros considerado como a causa da febre amarela”, de Mathieu François Maxime Audouard, e o Rio de Janeiro em 1850. Kaori Kodama, vol.16, no.2, Jun 2009.
A cidade e a morte: a febre amarela e seu impacto sobre os costumes fúnebres no Rio de Janeiro (1849-50) – Cláudia Rodrigues, vol.6, no.1, Jun 1999
Produzindo um imunizante: imagens da produção da vacina contra a febre amarela – Aline Lopes Lacerda e Maria Teresa Villela Bandeira de Mello, vol.10, supl.2, 2003
“Não é meu intuito estabelecer polêmica”: a chegada da peste ao Brasil, análise de uma controvérsia, 1899, artigo de Dilene Raimundo do Nascimento e Matheus Alves Duarte da Silva (vol.20, supl.1, nov 2013)
As epidemias nas notícias em Portugal: cólera, peste, tifo, gripe e varíola, 1854-1918. , artigo de Maria Antónia Pires de Almeida (vol.21, no.2, jun 2014)
‘Formidável contágio’:epidemias, trabalho e recrutamento na Amazônia colonial (1660-1750), artigo de Rafael Chambouleyron et al. (vol.18, n.4, dez 2011)
Los museos latinoamericanos de ciencia y la equidad, artigo de JuliaTagüeña (vol.12, 2005)
A gripe espanhola em Salvador, 1918: cidade de becos e cortiços. Christiane Maria Cruz de Souza (vol.12, n.1, abr 2005)