3 de novembro, Dia Internacional das Reservas da Biosfera

 Novembro/2022

Floresta da Tijuca, Rio de Janeiro. Foto de Halley Pacheco de Oliveira/Wikipedia.

A Unesco designou 3 de novembro de 2022 como o primeiro ano do Dia Internacional das Reservas da Biosfera. Reservas da Biosfera são vastas áreas ao redor do mundo que têm como propósito promover a biodiversidade, a diversidade cultural e o desenvolvimento econômico sustentável, além da pesquisa e educação em formas para os seres humanos coexistirem com a natureza.

Abrangendo todos os tipos de ecossistemas e áreas urbanas, a Rede Mundial de Reservas da Biosfera inclui hoje 738 sítios em 134 países, classificados pela Unesco como Reservas da Biosfera. Mais de 270 milhões de pessoas vivem nos territórios Reservas da Biosfera, que juntos protegem cerca de 5% da superfície da Terra, ou mais de 7 milhões de km², comparável ao tamanho da Austrália.

A primeira unidade da Rede Mundial de Reservas da Biosfera declarada no Brasil foi a Reserva da Biosfera da Mata Atlântica – RBMA. É a maior Reserva da Biosfera do planeta, com 89.687.000 hectares, dos quais aproximadamente 73.238.000 ha em áreas terrestres e 16.449.000 ha em áreas marinhas, estendendo-se em 17 estados brasileiros de ocorrência natural do Bioma Mata Atlântica, do Piauí ao Rio Grande do Sul, avançando mar afora, englobando diversas ilhas oceânicas como Fernando de Noronha, Abrolhos e Trindade. Adentra ainda no interior de vários estados costeiros, além dos estados de Minas Gerais e Mato Grosso do Sul. Encontra-se entremeada na área mais urbanizada e populosa do país, responsável por 70% do PIB brasileiro. 

Leia no Blog de HCS-Manguinhos

A Mata Atlântica e a eco-história

No início do século XVI, a Mata Atlântica abrangia mais de 1,3 milhão de quilômetros quadrados. Hoje, restam apenas cerca de 12% da floresta original. Leia em HCS-Manguinhos: “Destruição e proteção da Mata Atlântica no Rio de Janeiro: ensaio bibliográfico acerca da eco-história”, artigo de Arthur Soffiati (v. 4, n. 2, out 1997)
 

O sul da Bahia na viagem de Maximiliano de Wied, 1815-1817

Artigo de revisão historiográfica de Francisco Cancela, professor da Universidade do Estado da Bahia, retoma memória silenciada da presença e participação dos índios na história e na prática científica
 

Plantas da Bahia segundo um cirurgião do século XVIII

Embora não tivesse formação em história natural, o médico Francisco Antônio de Sampaio enviava à Academia das Ciências de Lisboa seus escritos sobre a natureza na vila de Cachoeira e seus usos locais

Artigo mapeia o estado da arte da história ambiental do Brasil

Estudo publicado em HCS-Manguinhos mostra crescimento do interesse de pesquisadores brasileiros e estrangeiros pelo campo

Os manguezais e nós: obra de Marta Vannucci é tema de artigo em HCS-Manguinhos

Considerada uma das mais importantes cientistas brasileiras, com diversos artigos e livros publicados, sua trajetória é tema de artigo de Alex Gonçalves Varela, professor do Departamento de História da Uerj

 

 

Dia Mundial do Meio Ambiente: HCS-Manguinhos é vasta fonte de conhecimento!

Explore nossos links cuidadosamente selecionados sobre meio ambiente e história ambiental
 
Leia na revista HCS-Manguinhos